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Maternidade
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Verdades e mitos sobre a maternidade

Por muitas gerações as mães foram as responsáveis pela criação dos filhos enquanto os pais eram os responsáveis por prover a família. As mães foram para o mercado de trabalho e os novos pais aprenderam a exercer seu papel. As mães costumam dedicar muito tempo às necessidades dos filhos. Fique atenta! Pois você é um ser humano que também tem necessidades. É importante conquistar um espaço profissional, seja formal ou informal e ter alguma independência financeira. Mas, o que mais importa é como você, mãe, se sente e que valor esse trabalho pode agregar a sua autoestima e autoconfiança. Nesse sentido, ele pode ser voluntário também. É muito comum pautarmos nossa vida nos horários de ida/ retorno da escola/trabalho dos nossos familiares. Mas, é importante avaliar como você poderia ocupar seu tempo para aprender algo novo ou aprimorar uma habilidade, descansar, estar com suas amigas e cuidar do seu bem-estar físico e emocional. Os filhos crescem e precisamos focar em nós. A partir da adolescência, é normal o distanciamento dos filhos, não porque eles tenham algo contra nós e sim, porque estão em busca de sua própria identidade e as novas responsabilidades e os novos relacionamentos consomem cada vez mais seu tempo. É preciso se preparar para o “ninho vazio”, quando os filhos saem de casa. LEIA TAMBÉM: Quem cria os filhos é a mãe. Essa crença não é mais verdadeira. A criação dos filhos é papel dos pais, pai e mãe, ainda que separados. E não precisamos assumir essa posição sozinhas, e não temos que nos sentir culpadas porque algo deu errado. Costumamos ser muito criticadas pelo que fazemos ou deixamos de fazer. Mas, a função de criar não é só nossa. Mãe, nossa família e nossos filhos são nosso maior bem e isso faz que, muitas vezes, nos preocupemos e cuidemos melhor deles do que de nós mesmas. Por isso, eu quero lembrar a fala dos comissários de bordo: “Em caso de turbulência, coloque a máscara de oxigênio primeiro em você e depois ajude o outro”. Eles não falam, se o outro for seu filho, você coloca primeiro nele. Eu gosto muito dessa frase porque penso que ela retrata bem a nossa realidade. Não esqueça que para que seus filhos estejam bem é fundamental que você, mãe, esteja bem. Nós, mães, gostamos de cuidar da nossa família e até manter a nossa casa limpa e organizada, preparar deliciosas comidas, deixar as roupas esticadinhas e perfumadas mas, quando quisermos e não por obrigação. Precisamos tornar os nossos filhos cada vez mais independentes e assim, nos tornarmos mães “desnecessárias”. Muitas vezes, acreditamos que ganharemos a atenção e o carinho dos nossos filhos fazendo tudo para eles, inclusive o que lhes cabe. Isso é ruim para a sua autonomia e para o nosso emocional. Quanto mais realizarmos tarefas relacionadas a eles, a tendência é sermos menos valorizadas porque essa atividade tenderá a se tornar uma obrigação e no momento que você não a fizer, será cobrada por isso. Então, não caia nessa armadilha! Criar os filhos não é uma tarefa fácil e a crença que temos que saber tudo na educação deles, não nos ajuda, muito pelo contrário, cria uma grande pressão e insegurança. Costumo dizer que educar os filhos é como um jogo, quando estamos “bombando”, eles mudam de fase e temos que aprender a lidar com a nova fase de vida. Não sabemos e não temos que saber tudo. Cada filho é único e reage a cada fase da vida de uma forma personalizada. Por outro lado, também nós, mães, nos comportamos e reagimos de forma diferente a cada fase de vida dos nossos filhos. Estamos sempre aprendendo, lendo, trocando experiências, buscando conselhos, modificando o que percebemos de errado na criação dos nossos pais e tentando aperfeiçoar o que deu certo. E é isso o que cabe a nós e que está sob o nosso controle. No mais, precisamos contar com uma rede de apoio bem estruturada porque apesar dos nossos erros e acertos, ser mãe, é tentar sempre fazer o nosso melhor, dentro do possível.

Qual o papel da mulher na família
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Qual o papel da mulher na família?

Há algum tempo, o papel da mulher era apenas o de ser mãe, e quando ela queria escolher uma profissão normalmente, ela era professora ou enfermeira. Hoje, ela conquistou o mercado de trabalho, mas, ainda desempenha um papel fundamental como mãe. Os homens eram os chefes da casa, mas, cabia às nossas avós e mães criar e educar os filhos. Estamos ganhando mais autonomia e mudando a dinâmica familiar, mas, ainda assim, ainda cabe a nós a função de edificar a nossa casa. Mas, para edificar, é preciso que tenhamos sabedoria. Cada geração tem suas próprias características. Buscamos em nossas mães a inspiração de ser mulher, esposa e mãe e buscamos encontrar o nosso lugar entre o trabalho e a nossa família. E para descobrir esse lugar, é fundamental ter clareza sobre o que é importante para nós, quais são nossos valores, o que queremos deixar de legado para os nossos filhos, tendo em vista que a grande maioria também é mãe. Voltando um pouco no tempo…eu gostaria que você refletisse sobre as mulheres da sua família: Quem foram as mulheres que a influenciaram na sua forma de pensar e agir? Quais são ou eram as principais características delas? Quais as principais diferenças entre vocês? Quais influências negativas e positivas elas deixaram? Que crenças você excluiu, manteve e ressignificou? Somos inconscientemente influenciadas pela forma que fomos criadas. Estamos sempre buscando corrigir os erros e aperfeiçoar os acertos das gerações anteriores, como mulheres, esposas e mães. E acredito que isso é essencial para criar um mundo melhor para os nossos filhos e filhos melhores para o mundo. LEIA TAMBÉM: Para conquistar sucesso nesse objetivo, é importante aprimorar a comunicação, que costuma ser o grande problema das famílias. Como mulheres e mães, tendemos a ser mais acolhedoras com os nossos filhos e isso faz a diferença na forma como eles enxergam o mundo. Precisamos desenvolver a nossa inteligência emocional para conseguirmos ser mais assertivas nos nossos relacionamentos, começando dentro de casa. Como temos nos comunicado na linguagem do amor? Através de palavras de afirmação (Eu te amo!), tempo de qualidade, presentes, atos de serviço (cozinhar) ou toque físico? Feliz ou infelizmente, as nossas vidas pessoais e profissionais se misturam. Somos uma só. Isso não quer dizer que devemos levar os problemas do trabalho para casa e vice-versa. Apenas que, como ser único, uma área interfere na outra. A todo momento, levamos habilidades caseiras para o mercado de trabalho, como por exemplo, controle de estoque (dispensa), resolução de conflitos (brigas entre irmãos) e gerenciamento de interesses (escolha de passeios e férias) e por outro lado, levamos para dentro de casa técnicas e ferramentas profissionais como por exemplo, conhecimento técnico na nossa área de atuação. Uma vez psicóloga, sempre psicóloga. Os anos passam, novas gerações chegam, mas, enquanto formos mães, temos um papel a cumprir e uma missão de vida a realizar. Como mulheres temos muitos sonhos, mas, como mães, acredito que nosso principal objetivo é ajudar os nossos filhos a serem felizes e se tornarem independentes. E aqui, quero apresentar alguns dados estatísticos sobre a realidade materna que interfere na nossa vida como mulher: Em caso de divórcios concedidos para casais com filhos menores, ainda se mantém a predominância das mulheres na responsabilidade da guarda dos filhos, que atingiu a proporção de 65,4% segundo pesquisa divulgada pelo IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2018. Será que isso mudou? Na hora de se casar novamente, a quantidade de homens divorciados se unindo a mulheres solteiras é quase duas vezes maior que a situação inversa, segundo também, pesquisa do IBGE. E a questão da guarda é um dos principais motivos dessa estatística porque as mulheres, costumam abrir mão com mais facilidade da sua vida pessoal em prol dos filhos. A meu ver, ainda que tenhamos dominado o mercado de trabalho e conquistado profissões antes inimagináveis no universo feminino como astronauta e caminhoneira, por exemplo, nosso papel como mulher que é mãe é e sempre será de guardiã dos nossos filhos. E por isso, muitas vezes, nos deixamos em segundo plano e até sacrificamos nossa carreira pela segurança deles. Por Alire Moura, psicóloga TCC, CRP, 01 – nº 6.807 – Instagram: @aliremourapsicologa

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