Noroeste será a primeira região administrativa a utilizar esse tipo de equipamento com coleta seletiva.
Começou o recolhimento de resíduos nos papa-lixos do Noroeste. Na última segunda-feira (19), as 148 lixeiras semienterradas espalhadas por todas as quadras do bairro comeraçaram ser usadas. O esvaziamento dos depósitos será diário, com alternância entre coleta seletiva e convencional.
O Distrito Federal tem um total de 436 papa-lixos semienterrados, e o Noroeste será a primeira região administrativa a operar esse tipo de equipamento com coleta seletiva. “Os contêineres são duplos: um para orgânico e rejeitos, e outro para materiais recicláveis”, explica o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Sílvio de Morais Vieira. “É muito importante que a população respeite essa divisão”, ressalta.
A instalação das lixeiras é um projeto aguardado por muito tempo pelos moradores do setor. Trata-se de um investimento da Agência de Desenvolvimento do DF, Terracap, ao custo de 4,7 milhões de reais, em quadras onde os prédios residenciais já estão prontos.
O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço, avalia que as lixeiras subterrâneas vão trazer mais qualidade de vida à população do Noroeste. “Isso porque a não exposição do lixo evita a proliferação de ratos e insetos, além do acesso de animais de rua aos resíduos. Sem contar que não há poluição visual no bairro e reduz o mau cheiro normalmente causado pelo lixo”, explicou Hamilton Lourenço.
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Os papa-lixos do Noroeste têm capacidade para três mil litros de resíduos cada. Ao alcance dos olhos, estão apenas as tampas de aço 100% inoxidável. O contêiner de polietileno que recebe os resíduos fica enterrado, envolto por uma cuba de concreto pré-moldada. Os equipamentos têm vida útil estimada em 25 anos.
“Pedimos que a comunidade cuide bem dos papa-lixos, não jogue inflamáveis dentro das lixeiras e não deixe as tampas abertas para evitar a entrada de água”, orienta Sílvio. “Esses equipamentos, além de deixarem a cidade mais bonita, impedem que os resíduos fiquem expostos ao sol e aos animais.”
Fonte: Agência Brasília