Com a orientação das autoridades de saúde para que a população se mantenha em isolamento social, a regra é para que todos fiquem em casa,principalmente os que fazem parte do grupo de risco, a exemplo dos idosos (maiores de 60 anos), os diabéticos, gestantes, os portadores de doenças autoimunes, entre outros.
Com a orientação das autoridades de saúde para que a população se mantenha em isolamento social, a regra é para que todos fiquem em casa, principalmente os que fazem parte do grupo de risco, a exemplo dos idosos (maiores de 60 anos), os diabéticos, gestantes, os portadores de doenças autoimunes, entre outros. Sair, somente para o essencial e urgente. E o objetivo dessa medida é para que, isolados, a propagação do vírus se reduza drasticamente.
Os governantes, no mesmo caminho, decretaram o fechamento de praticamente tudo, até os ônibus, em boa parte das cidades, deixaram de circular, como foi o caso da capital paraibana, João Pessoa.
Os empresários foram obrigados a mandarem seus colaboradores para casa e trabalharem em “home office”, e nos serviços essenciais, apenas os que não fazem parte do grupo de risco.
Mas, e os condomínios, como ficam com seus porteiros maiores de 60 anos ou os demais que fazem parte do grupo de risco ou não têm como chegar ao trabalho, já que os transportes públicos não estão circulando?
Veículo próprio, para os que têm, excelente, estão utilizando. E os demais?
Muitos são os condomínios, neste momento, que estão sofrendo com a ausência de porteiros, ficando o prédio com sua segurança fragilizada, justamente no momento em que todos estão dentro de casa, e nessa situação, expostos a qualquer ação externa de marginais.
Para o especialista em segurança patrimonial, o Coronel Marcus Marconi, as portarias são a porta de entrada para a ação dos meliantes. A grande maioria dos arrastões em condomínios se inicia pelo acesso deles exatamente pela portaria, rendendo os porteiros. Não existindo porteiro, só facilita a ação dos marginais.
Nos prédios que dispõem do serviço da portaria virtual, esse risco não existe. Primeiro porque não há chance de rendimento do porteiro, pois ele está protegido em outro local, distante do prédio, impedindo, assim, que o marginal tenha contato direto com ele e, segundo, que, mesmo nesse momento de enfrentamento da pandemia, esses porteiros virtuais funcionam normalmente, pois o sistema é todo eletrônico e operado por profissionais confinados, sem qualquer risco de contaminação, disse Coronel Marconi.
Segundo ainda o especialista, a tendência é que muitos condomínios, após esse período de confinamento, passem a adotar o serviço de portaria virtual, uma vez que, além de mais seguro, é muito mais econômico e elimina por completo o problema de portarias abandonadas, caso outras situações assemelhadas com a que estamos convivendo hoje, voltem a ocorrer. Temos hoje cerca de 30 condomínios funcionando assim, e todos, neste momento de crise, com sua segurança estabilizada, sem qualquer risco de invasão sem que seja detectada e devidamente acionada a força policial, concluiu o Marcus Marconi.