Após o apagão de 2001, foi grande o apelo para que lâmpadas incandescentes fossem substituídas por lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas, em cujo interior há vapor de mercúrio e sódio.
Porém deixou-se de alertar a população sobre os cuidados necessários ao descarte correto desses produtos em função de conterem substâncias tóxicas nocivas ao ser humano e ao meio ambiente, como o mercúrio metálico.
Enquanto a lâmpada esta intacta, não oferece risco, contudo , quando quebrada, libera vapor de mercúrio que será aspirado diretamente por quem a manuseia, e permanecera no ar por várias semanas, causando efeito desastrosos ao sistema nervoso humano. Caso sejam lançadas diretamente em aterros, as lâmpadas contaminam os solos, podendo atingir os rios e chagar a cadeia alimentar.
Por meio de circulares o sindico poderá informar aos moradores que a Associação Brasileira dos Importadores de Iluminação (ABILUME) recomenda os seguintes cuidados em casos de quebra de lâmpadas fluorescente:
Não usar equipamentos de aspiração para limpar
Logo após o acidente abrir todas as portas e janelas do ambiente aumentando a ventilação.
Ausentar-se do local por no mínimo 15 minutos
Após os 15 minutos coletar os cacos de vidros e colocá-los em sacos plásticos.
Utilizar luvas e avental para evitar contato entre a pele e o material recolhido.
Com ajuda de um papel umedecido coletar os pequenos resíduos que ainda restarem
Colocar tudo dentro de um saco plástico e fechá-lo bem
Colocar ainda dentro de um segundo saco e se possível lacrá-lo, evitando a evaporação do mercúrio.
Ainda são poucas as empresas que oferecem o serviço de reciclagem de lâmpadas, estando a maior parte localizadas em São Paulo.
As empresas cobram pra fazer a retiradas das lâmpadas e a descontaminação do local onde estavam armazenadas, sendo necessárias aproximadamente 500 lâmpadas para que o serviço seja feito. Em função dessa quantidade o condomínio requer um local para armazenamento das lâmpadas das unidades autônomas e das áreas comuns.
O tempo de armazenamento poderá diminuir se o sindico se unir a condomínios vizinhos, possibilitando, assim ratear o valor cobrado pela empresa de reciclagem.
A utilização do equipamento denominado papa-lâmpada, possibilita que a empresa realize no próprio condomínio a descontaminação das lâmpadas fluorescente, consideradas um produto perigoso classe I, e após o processo de descontaminação eles passa para classificação e produtos não perigosos classe II.
Fonte: Rosely Benevides de Oliveira Schwartz- Revolucionando o Condomínio.