Saiba como funciona e como instalar a energia solar em condomínios e apartamentos.
A energia solar em apartamento e condomínios pode ser instalada na sacada do apartamento, nas paredes do prédio ou no telhado, quando o proprietário mora na cobertura ou em um condomínio de casas.
Caso o sistema de energia solar seja instalado por todo o prédio, a energia poderá ser usada pelas áreas comuns e por outros apartamentos, trazendo economia para todos os moradores.
Energia Solar em Apartamento
A energia solar para apartamentos por meio de sistemas fotovoltaicos é atualmente a melhor opção para quem busca economia na conta de luz e ainda quer colaborar com o meio ambiente com o uso de uma energia renovável.
Veja as recomendações para instalação de energia solar em apartamentos:
Energia solar em apartamento: como funciona e quais são os benefícios?
A energia solar em apartamento é uma das diversas possibilidades de aplicação da fonte solar, resultando em uma solução sustentável e econômica. Aspectos como a redução significativa dos valores das contas de luz, valorização do imóvel e alta durabilidade são decisivos para que a instalação seja realizada.
Quer descobrir os principais detalhes sobre a energia solar em condomínios e apartamentos? Continue lendo!
Onde instalar energia solar em apartamento?
Uma das melhores localizações para instalar a energia solar em apartamento é a cobertura ou laje do prédio, pois são áreas grandes que recebem boa irradiação solar. Mas, desde que seja realizado um projeto arquitetônico específico para esse objetivo, a instalação pode ser feita em outros locais dos edifícios, como nas fachadas.
Quando não é possível usar o próprio prédio para instalar os painéis solares, uma alternativa é posicioná-los em algum local da área comum do condomínio.
Quais são as alternativas para a instalação individual da energia solar em apartamento?
As demandas individuais na instalação de energia solar em apartamento podem ser atendidas por meio de algumas soluções:
Varanda
Com o uso de um sistema de fixação do tipo usina, de forma triangular, você pode instalar as placas solares no espaço livre da sua varanda. O melhor cenário é que a varanda fique sempre sem sombras. No entanto, mesmo com os momentos de sombreamento, o sistema produz energia elétrica por meio da irradiação solar, mas por um período menor em um dia.
Cobertura
As coberturas são lugares ideais para a instalação de um sistema de energia solar em apartamento. Como mencionamos, elas são áreas maiores, que possuem altos níveis de captação de irradiação. Esse tipo de instalação possibilita que a energia solar produzida seja consumida de modo compartilhado entre os outros apartamentos ou apenas pela própria cobertura.
Quintal
Em alguns condomínios, os edifícios possuem apartamentos térreos, os quais também são ótimos lugares para a instalação do sistema fotovoltaico. Entretanto, deve-se estar atento ao nível de sombreamento do local, visto que sombras de outras construções ou árvores podem ser responsáveis por uma baixa capacidade de geração de energia.
Como funciona a instalação de energia solar em apartamento?
Tenha em mente que esse tipo de instalação somente deve ser realizado por técnicos especializados. Portanto, antes de tudo, procure o serviço de uma empresa que tenha experiência no ramo.
Após a finalização da instalação do sistema de energia solar, você já pode começar a gerar energia. Por meio da atuação do inversor de frequência, essa energia é direcionada ao relógio bidirecional, que consiste no equipamento responsável por avaliar qual é a potência necessária para os apartamentos.
Dessa forma, o relógio de luz apenas acusa o pagamento de algum valor à distribuidora caso o consumo de energia dos apartamentos do condomínio ultrapasse a capacidade máxima de geração do sistema. Em contrapartida, quando há energia excedente, é possível direcioná-la à distribuidora e, assim, transformá-la em créditos que são abatidos das contas de luz.
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Como a energia produzida pode ser creditada?
Conforme a Resolução Normativa 687 elaborada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), existem diretrizes que determinam o funcionamento dos créditos de energia, seja individual ou coletivo.
Autoconsumo remoto
O consumidor pode instalar o seu sistema solar em um local diferente dos pontos de consumo desde que seja do mesmo setor de concessão e CPF.
Geração compartilhada
A compensação dos créditos de energia solar pode ser realizada em apartamentos de outros moradores quando o vínculo entre as partes é comprovado.
Geração em condomínio
Muitos condomínios têm telhados ou lajes pequenas. Nessas situações, a produção de energia solar pode ser dividida entre os seus apartamentos. Caso a energia esteja sendo gerada dentro do condomínio, o abatimento dos créditos acontece nas contas de cada unidade consumidora.
Além disso, com a popularização da energia solar para apartamentos, foram criadas opções de financiamento de energia solar para condomínios.
O financiamento é feito de maneira personalizada, de acordo com o projeto e renda mensal do cliente. Desta forma, há uma análise de crédito convencional, além de apurações, a fim de avaliar a documentação do bem.
Energia Solar em Condomínios
Especificamente em condomínios, a forma de se aprovar a contratação deste sistema de geração e compensação de energia solar (módulos fotovoltaicos), se dá através de votação em assembleia, pela maioria simples dos condôminos presentes, por ser uma benfeitoria que pode ser considerada necessária, em função da economia gerada e contribuição ao meio ambiente, dispensando o quórum mais rígido, conforme conceitua o artigo 1.341 do Código Civil brasileiro.
Neste sistema de compensação de energia, além dos consumidores adquirirem e instalarem sua central geradora fotovoltaica e ter seu imóvel (área comum e individual) total ou parcialmente suprido energeticamente, a energia excedente injetada na rede da concessionária, gerará créditos energéticos, que poderão, posteriormente, em até 60 meses, serem compensados.
A geração de energia por fontes limpas, traz benefícios socioambientais e, comprovadamente, inúmeros incentivos pró GD (geração distribuída). Somada a todos esses estímulos, os consumidores agora podem, legitimamente, tornarem-se independentes energeticamente, de forma conjunta, ou seja, em condomínio, local este onde a maioria das pessoas hoje habita e/ou trabalha.
Inicialmente, o valor de investimento pode ser grande, mas varia de acordo com a necessidade de cada condomínio, sendo os principais fatores o consumo de energia e a acessibilidade do local de instalação. A boa notícia é que bancos passaram a oferecer um financiamento para fontes renováveis com prazos de amortização mais longos.
Instalar um sistema de energia solar para condomínio compensa?
Mesmo com todos os benefícios citados, é normal ainda estar se perguntando se vale a pena instalar um sistema de energia solar para condomínio. Por isso, respondemos algumas questões que podem sanar as suas dúvidas!
É possível faltar energia em dias nublados e chuvosos?
Independentemente do clima, o sistema fotovoltaico continua em funcionamento. Esse tipo de tecnologia não precisa do calor do sol para agir, mas da luminosidade proveniente da irradiação. Mesmo assim, quando a produção é menor, os créditos de energia proporcionados pelo excedente da produção podem ser utilizados.
Dessa forma, caso a energia produzida não seja suficiente para atender ao consumo, fique tranquilo! A distribuidora local compensa o que está faltando.
De que modo a energia solar pode ser distribuída em um condomínio?
Há dois modos em que a energia solar pode ser distribuída em um condomínio: a geração para as áreas comuns do condomínio e a geração destinada ao atendimento de múltiplas unidades consumidoras.
Geração compartilhada para as áreas comuns do condomínio
Os gastos com as contas de luz de áreas comuns – portaria, piscina, salão de festas, entre outros –, são distribuídos igualmente entre os moradores a cada mês.
Geração destinada a múltiplas unidades consumidoras
A geração para atendimento de múltiplas unidades consumidoras consiste na distribuição de energia solar para os condomínios de modo individualizado. Com isso, dependendo do que foi decidido em assembleia, cada morador recebe a energia elétrica de forma igualitária ou conforme o consumo médio.
Valor Para Instalação do Sistema Fotovoltaico em Condomínios
Para se ter uma ideia: um condomínio que tenha despesa de R$ 2 mil por mês com energia elétrica, teria de investir entre R$ 80 e R$ 90 mil para zerar essa conta.
O sistema, então, se pagaria em até 4 anos e geraria energia por pelo menos 25 anos.
Fora isso, não há taxa a ser paga à concessionária para a instalação. Apenas após o início do uso do sistema fotovoltaico, o que será pago na conta é a taxa mínima (que é a disponibilidade de energia) e encargos como taxa de iluminação pública.
O outro ponto positivo a se destacar é que o custo-benefício da tecnologia compensa porque o sistema tem vida útil longa – de aproximadamente 25 anos – e praticamente não exige manutenção específica.
Essa tecnologia se adapta bem em qualquer empreendimento. Os mais novos já estão sendo idealizados com ela, enquanto os mais antigos precisam passar por um estudo, mas que também podem conseguir abrigar as placas.
Como é feita a Instalação do Sistema Fotovoltaico em Condomínios
Com um pouco de planejamento e estudo é possível alcançar resultados consideráveis. O tamanho do espaço de instalação irá interferir na quantidade de energia gerada, mas mesmo em áreas pequenas haverá como reduzir a conta de luz dos meses seguintes.
Ainda não há uma lei, no âmbito do direito civil, que rege as relações condominiais que regulamente esta instalação, mas existem normas técnicas que devem ser levadas em consideração, especialmente a resolução da Aneel, que determina que a contratação de profissionais habilitados na área de engenharia elétrica é imprescindível para garantir o correto dimensionamento do sistema e para solicitar as licenças necessárias à concessionária de energia para a execução do projeto. Além disso, antes de iniciar a utilização, a distribuidora terá ainda que vistoriar as placas para autorizar o uso.
Se o condomínio quer implementar a tecnologia de forma gradativa ou parcial, é perfeitamente possível manter a energia convencional para os apartamentos ou casas, e utilizar energia solar fotovoltaica apenas nas áreas comuns dos condomínios.
Fonte: Portal Solar