O Dia internacional da mulher ocorre uma vez ao ano, sempre no dia 08 de março, mas o trabalho daquelas que exercem a função de síndica acontece todos os dias. E a boa notícia é que elas estão cada vez mais ativas e presentes na gestão dos condomínios.
A proporção no mercado condominial é atualmente de 64% de homens para 36% de mulheres. Apesar de ainda terem uma participação numérica inferior à masculina, segundo pesquisa da assessoria comunicação do JS NEWS – Editora do Jornal do Sindico Brasília é fato que uma gestão feminina tende a ser mais atenciosa e dedicada. Elas sabem conviver:
Desafios
Porém, mesmo sendo natural que a mulher trabalhe em qualquer ambiente e posição, o machismo ainda está presente em diversos locais da nossa sociedade.
Muitas vezes o incômodo de ter de se relacionar com uma mulher no trabalho como colega ou como chefe ainda existe – e não deixa de desanimar um pouco aquelas que têm competência e habilidade para trabalhar e capitanear equipes.
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Por isso, em alguns casos a gestão feminina ainda recebe um pouco de resistência, mas nem por isso as mulheres devem se sentir desencorajadas a trabalhar em qualquer posto.
E como as mulheres estão em todos os locais, atuando com extrema competência, não poderia ser diferente da gestão de condomínios.
Perfil
Destacamos as características que os especialistas em condomínios acreditam ser contribuições positivas da gestão feminina:
Olho para o detalhe: a mulher sabe olhar o quadro como um todo e também enxergar detalhes que não estejam tão aparentes.
Bom gosto estético: alguns síndicos infelizmente acham que o que não está quebrado não deve ser arrumado. As síndicas, na maioria das vezes, conseguem ver o potencial de melhoria da grande maioria das coisas, o que é ótimo para manter a manutenção e em dia e as áreas comuns do condomínio em bom estado.
Busca pela informação: muitas vezes, a síndica encara como um grande desafio exercer a sindicância. Por isso, são muito estudiosas, vão em busca de informação e na maioria das vezes não se contentam com a primeira resposta que recebem.
Trato com os funcionários: os colaboradores do condomínio se sentem mais a vontade quando a líder passa tranquilidade e seriedade para a equipe – característica apontada por diversos especialistas como um traço típico da gestão feminina
Prestação de contas: as síndicas gostam de saber exatamente o que está escrito na pasta. Querem ter segurança sobre o que está escrito ali antes de assinar, justamente para poder explicar aos moradores caso sejam questionadas
Interesses coletivos: em alguns casos, as pessoas se elegem na função de síndico para realizar algum desejo pessoal, como a reforma da quadra, ou para exercerem poder. Esse quadro dificilmente acontece quando há uma síndica no condomínio.
Mais diálogo: nos momentos de debate e discussão acalorada, a síndica é uma ponte mais sólida e tranquila, seja em atritos com funcionários ou moradores. Com a cabeça mais fria, a síndica consegue ajudar as partes a chegarem a um acordo mais facilmente.
Fontes consultadas: Sindiconet – www.sindiconet.com.br; Matéria com colaboração de: Denise Braga, síndica, Maria Clara Assunção, síndica, Eleonor Mendes, síndica, Angelica Arbex, gerente de condomínios da Lello condomínios, Rosely Schwartz, especialista em gestão condominial, José Roberto Graiche, Gabriel Karpat, diretor da administradora GK e colunista SíndicoNet, e de Gabriel de Souza da administradora Prop Starter.