Envolvendo Condôminos e Inquilinos na gestão financeira do Condomínio
A administração e gestão financeira dos condomínios enfrenta frequentes desafios relacionados à alocação de recursos, definição de prioridades e atendimento às necessidades da comunidade. A falta de engajamento dos condôminos ( proprietários e/ou inquilinos) nesse processo resulta em decisões desalinhadas com as expectativas e demandas da coletividade. Destacamos a seguir os principais passos que são necessários para envolver toda a coletividade condominial (residentes ou não) na gestão financeira do condomínio, bem como os benefícios desta prática para a melhoria da qualidade de vida de toda sociedade condominial.
Porém, destacamos que essa prática é uma abordagem comumente usada pelas prefeituras, com o objetivo transferir parte do poder de decisão sobre o orçamento público para a comunidade, tornando os residentes da região cada vez mais informados sobre o destino final das verbas dedicadas ao órgão municipal. Sua aplicação no meio condominial permite que os condôminos tenham voz ativa nas escolhas relacionadas aos investimentos, projetos e serviços que impactam diretamente suas vidas, visando fortalecer o vínculo entre a administração condominial e os moradores, evitando assim a adoção de taxas extras que desequilibram o orçamento familiar quando adotadas.
Destacamos então o passo-a-passo a ser observado pelos síndicos, gestores e administradores, a saber: Passo 1)É a inclusão dos condôminos em diálogos sobre informações financeiras. Para isso, estabelecer um diálogo transparente com os moradores desde o início é crucial. A divulgação de informações financeiras e a explicação clara do processo orçamentário são essenciais para construir confiança entre os envolvidos.
Passo 2) É a organização de fóruns e consultas para esclarecimento de dúvidas por parte dos moradores. Isto porque a adesão de fóruns e consultas públicas nos condomínios traz aos habitantes um espaço para expressarem suas necessidades e prioridades, fortalecendo também a sensação de pertencimento e responsabilidade.
Passo 3) É a utilização de plataformas digitais para interação remota e maior abrangência, pois o ambiente online pode facilitar a participação de um número maior de moradores. Enquetes, fóruns virtuais e aplicativos dedicados podem ampliar o alcance do Orçamento Condominial Participativo.
Além disso, os benefícios derivados do envolvimento dos condôminos na gestão financeira são significativos. Ao participar do processo decisório, os moradores conferem legitimidade às escolhas orçamentárias, tornando-as reflexo das reais necessidades da comunidade. A participação ativa também promove um entendimento mais profundo das complexidades financeiras, gerando uma comunidade mais informada e engajada.
O Orçamento Condominial Participativo, ao direcionar recursos para áreas mais necessitadas, contribui para a redução das desigualdades, atendendo às demandas reais da população. A colaboração direta na gestão financeira fortalece o senso de comunidade, incentivando a cooperação e o comprometimento com o bem-estar coletivo. Em resumo, o engajamento dos moradores na gestão financeira não apenas democratiza o processo, mas também fortalece os laços comunitários, construindo uma sociedade mais justa e participativa. Ressaltamos porém a necessidade dos síndicos, gestores e administradores observarem por completo o regramento contido na convenção do condomínio, e, assim que concluir o orçamento participativo, deve este receber todas as formalidades necessárias para ser submetido à assembleia geral que irá apreciar seu inteiro teor e caso necessário propor alterações parcial ou total, para em seguida ser votado pelos presentes.
Matéria produzida pela equipe do comunicação do JS NEWS – sob a coordenação do administrador, contador e sindico profissional, Dr.José Geraldo Dias Pimentel – DPO MASTER – Whatsapp 61-98117-8588 – comercial@jornaldosindicobsb.com.br