A luminotecnia é um fator arquitetônico que ganha espaço dentro e fora dos prédios, seja no hall, no projeto paisagístico ou na guarita do porteiro. Essa área da arquitetura estuda a iluminação, de acordo com a finalidade do espaço. Em um condomínio, a luz é necessária da decoração a segurança e com o auxílio de um profissional qualificado, que saberá fazer um projeto adequado e apontar os principais produtos disponíveis nesse mercado em expansão, oferecerá qualidade de vida e conforto aos moradores e trabalhadores.
Para o plano de iluminação ser eficaz, o arquiteto lança mão de medidas e tabelas dispostas nas regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “Tem que ser calculado para a área a potência, de acordo com a sua necessidade de iluminação, para ser usado o valor suficiente”, afirma a arquiteta Glaci Refosco. Nas áreas ociosas pode se usar menor potência e menos lâmpadas. Na área contemplativa é interessante trabalhar com jogo de luz e sombra. Segundo Glaci, no jardim, por exemplo, é atraente direcionar as lâmpadas para algumas plantas e usar feixes de luz que vem de baixo para cima. “É um trabalho de técnica e estética, que valoriza a decoração”, diz.
Em áreas de grande circulação, como corredores e hall do condomínio a iluminação tem que ser mais objetiva, pois é utilizada para orientar aonde a pessoa quer chegar, e caso seja de baixa qualidade, pode provocar acidentes, como escorregões em escadas.
A iluminação é muito importante para a segurança do condomínio, as de emergência devem estar nos corredores e indicar a saída de emergência, como determina a Norma de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros (Decreto Lei Estadual de Santa Catarina 4909 de 18 de outubro de 1994). A arquiteta aponta que na área externa é importante colocar lâmpadas refletoras direcionadas para a guarita, para as entradas e para todos os lados da fachada do prédio, para facilitar a vigilância do local.
A escolha do tipo de lâmpada também depende da sua utilização. De acordo com Glaci, na parte de fora do prédio as de mercúrio – que têm alta potência – estão entre as mais econômicas. Para o espaço interno, atualmente se utiliza muito as lâmpadas frias (conhecidas como florescentes), que requerem menos energia elétrica, embora o conforto visual não se aproxime das normais. “Por isso, inventaram as do tipo econômica, porém mais amareladas, que proporciona mais fidelidade as cores dos objetos”, observa.

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