Todos nós sabemos que as portarias e portões de garagem são os pontos mais importantes e fundamentais para garantir a segurança dos moradores de um condomínio.
Cuidado! Pois lá podem ter alguns vizinhos chamados de VULNERÁVEL e PERIGOSO que são impercebíveis aos olhos humanos. Tenho notado que a grande maioria dos síndicos não se preocupam tanto para evitar transtornos e/ou prejuízos com valores incalculáveis, pois envolvem vidas humanas, no caso de um assalto com morte por exemplo. Estes locais de acessos devem ser cuidados com muita atenção, preocupação, e principalmente proteção com sistemas de bloqueios resistentes, como é o caso das fechaduras eletroímãs de alta segurança.
Os antigos fechos eletromagnéticos para portas de vidro temperados, modelos comuns é coisa do passado. Eles são muito fáceis de serem violados ou arrombados, tem fragilidade quando se exerce uma força pressionando a porta com ombro do corpo humano, o que torna os fechos eletromagnéticos impróprios, pois deixa o local bastante vulnerável. Outro fato interessante é que para abrir uma fechadura eletroímã, não se têm chaves. Imagine quantos ex-moradores, ex-funcionários que já se mudaram e que podem ainda possuir a copia da chave da portaria?
Portanto, para acionar abertura dos eletroímãs há necessidade de instalar internamente uma botoeira, seja com botão para ser pressionado com o dedo ou um “No Touch” que é acionado abertura simplesmente por proximidade da mão, sem ter que tocar na mesma.
A botoeira “No Touch” praticamente não da manutenção, pois não são pressionadas com o dedo constantemente como é na “Push Botton” (Botão) mecânico que sofre desgastes pelo uso constante. Para acionar a fechadura eletroímã externamente, a mesma deverá ser conjugada com algum mecanismo externo, seja controle de acesso por biometria, cartão ou senha, sendo possível até mesmo com o painel teclado de interfones, além de botão na guarita, ou ainda através dos interfones dos moradores dentro dos apartamentos.
Note que toda botoeira interna deve possuir um nobreak para garantir o funcionamento na falta de energia elétrica da CEB e uma fonte de alimentação 12 Volts com temporizador, isso vai permitir que para sair da portaria o usuário não necessitará usar as duas mãos para abrir a porta, o que é muito errado e tenho visto em alguns condomínios (tem que usar uma mão para pressionar o botão e ao mesmo tempo outra mão para puxar o puxador para abrir a porta).
Sabemos também que para bloquear o acesso de meliantes, as portas e portões devem permanecerem constantemente trancadas, porém as vezes ficam abertas por sofrerem por consequência da força da natureza como as rajadas de ventos, daí os fechos eletromagnéticos não trancam as fechaduras das portas. Já as fechaduras eletroímãs tem um sistema de atração por magnetismos (força de campo magnético) que faz a fechadura encostar na tranca e travando-a, bloqueando imediatamente o acesso de pessoas.
As capacidades de força de travamento dos eletroímãs das fechaduras são equiparadas pela unidade de medida KGF, (quilograma/força) e existem fechaduras com valores de 120KGF, 150KGF, 300KGF,….. 1000KGF e daí por diante. Isso significa que para conseguir abrir uma fechadura dessas, necessita que exerça sobre ela o valor equivalente a especificação da mesma, como por exemplo: 150kgf para abri-la precisamos aplicar uma forca superior a 150 kgf. Uma pessoa sozinha não conseguiria aplicar essa força toda. Mesmo que se várias pessoas se unam para atingir tal forca, a porta que se for de vidro não suportaria toda essa pressão e quebraria, causando um barulho ensurdecedor.
Prestem bastante atenção na hora de escolher a compra das fechaduras eletroímãs para implantar em seu condomínio, pois existem modelos variados para casos diferentes de portas, como abertura interna ou externa da portaria e diferentes materiais que as mesmas são fabricadas, caso contrário poderá se arrepender pós compra/instalação.
Cada caso é um caso, existem certos fornecedores que não tem nenhuma expertise nestes equipamentos e vendem (empurram) uma miscelânea que nada tem haver com a sua porta que pretende instalar a fechadura eletroímã. Existem fechaduras com suportes apropriados para portas conforme o caso; de vidro temperados, madeira, ferro/aço, alumínio. Há várias situações em que a fechadura eletroímã é instalada em vidro, sua fixação é simplesmente colada com fita dupla face, com fundo do vidro aparente mostrado as fitas adesivas, tornando o ambiente da portaria com visual horroroso.
Dê preferência na escolha de fechaduras do tipo aço inox, (altamente durável, resistente e segura) que só utilizam parafusos para fixação e sem ser expostos na parte externa, pois são bem mais adequadas para fazer bloqueios de acesso no seu condomínio, evite transtornos.
Observe também que o correto é instalar as fechaduras eletroímãs no centro vertical (no meio) da folha da porta e não na parte superior, junto com a parte fixa bandeirola. Nesse caso a folha da porta torna-se uma alavanca e quando é empurrada pelo puxador o esforço exercido pode quebrar o vidro da porta. Se procura uma fechadura que ofereça um belo visual da portaria, busque as que dispõe dos acessórios como botoeiras iluminadas com leds, buzzer de aviso, sensores de alarme de portaria abertas, tudo conjugados ou integrados no próprio corpo da fechadura eletroímã, sem fiações exposta ou adaptações e remendos.
Finalizando estas dicas, o que mais reforço em sugerir para que se tenha uma relação custo-benefício excelente, fica a minha recomendação em buscar fornecedores capacitados que possa te oferecer um excelente produto para o fim que se destina, com a instalação de fino acabamento, sem fios aparentes, cola, adesivos, que ofereça a garantia de 12 meses para produtos e no mínimo 90 dias para serviço de instalação. Sempre solicite referência onde o instalador tenha algo já instalado, visite pelo menos um condomínio onde se tenha feito uma instalação e faça comparações entre os vários fornecedores.
Visite o site www.sonarsistemas.com.br
Artigo de autoria de SEBASTIÃO FERNANDES, consultor especialista em sistemas de segurança eletrônica desse 1979, graduação em gestão de segurança privada pela UNIP em 2012, pós-graduação em gestão condominial pela faculdade SENAC em 2017, concluiu cursos de sindico profissional modulo I e II da Gabor RH em 2016, empresário proprietário da empresa SONAR SISTEMAS DE SEGURANCA fundada em 1988 em Brasília – DF.